De forma ampla podem ser consideradas cármicas as circunstâncias adversas que escapam ao controle das pessoas, ou que ocorram independentemente de sua vontade.
O carma é gerado quando, de maneira consciente e voluntária, a criatura desrespeita a si mesma, aos seus semelhantes ou à natureza.
O carma é gerado quando, de maneira consciente e voluntária, a criatura desrespeita a si mesma, aos seus semelhantes ou à natureza.
Ele pode ter caráter inarredável ou circunstancial. Os tipos de carmas podem ser divididos em:
Carmas Inarredáveis: Fazem parte das condições de reingresso (com as quais se nasce), que são estabelecidas no programa reencarnatório de cada um (tais como malformações, deficiências, debilidades, etc.).
Carmas Circunstanciais: São carmas trabalháveis, cujo início pode ocorrer em qualquer período da vida, sendo seu tempo de duração dependente da postura das pessoas.
Quanto à seus objetivos os carmas podem ser regenerativos, de reajuste, obsessivos, de resgate, auto-obsessivos e coletivos.
Carma Regenerativo: É inarredável, cumprindo função reeducativa. Busca corrigir comportamentos que venham se repetindo há várias encarnações e que tornam as pessoas vítimas de si mesmas. Assim, por exemplo, as viciações podem remeter as criaturas a viverem reencarnações marcadas por debilidades ou deficiências (de nascença ou com eclosão posterior), que as impeçam de voltar a falir.
Carma de Reajuste: Este pode ser um carma circunstancial ou inarredável, que busca promover a reconciliação entre o reencarnado e antigos desafetos. Ocorrem, assim, os reencontros entre encarnados não afins (no seio da família, na área profissional, etc.), ou então a aproximação de um desencarnado. Este desencarnado é denominado impulsionador e cumpre as tarefas de guardião e de fiscalizador (em geral severo) do reencarnado.
Carma Obsessivo: Carma inarredável que busca quebrar posturas negativas fortemente arraigadas nas criaturas. Esta quebra de postura ocorre com a inversão do processo, que transforma o antigo algoz em vítima – obsedado - e a antiga vítima em vingador - obsessor. Assim, por exemplo, o prepotente do ontem passa a ser o contido do hoje (tendo de enfrentar sempre novos obstáculos em seu viver). Este carma tem seu fim condicionado à mudança do padrão vibratório do obsedado, inibindo a sintonia negativa com o obsessor. Isto só ocorre com a renovação efetiva do pensar e do agir do obsedado (não impossível).
Carma de Resgate: Enseja o ressarcimento de débitos contraídos em posturas negativas episódicas (não arraigadas), contra semelhantes ou contra a natureza. Este ressarcimento pode não envolver as criaturas prejudicadas no passado (não vingativas), mas tem seu período de ocorrência programado no projeto reencarnatório (carma inarredável).
Carma Auto-Punitivo: É fruto do sentimento de culpa que se apossa da criatura quando, no mundo Astral, toma consciência das conseqüências de seus atos de desamor. Esta culpa se manifesta, quando a pessoa encontra-se reencarnada, como procedimentos emocionais, que a levam a fazer escolhas de caminhos equivocados e de companhias negativas. A busca de terapias adequadas pode pôr fim a este carma, caracterizando-o como circunstancial.
Carma Coletivo: Os espíritos encarregados da administração deste carma promovem o agrupamento, no tempo e no espaço, das criaturas que necessitam passar por situações de alto risco, tais como acidentes, catástrofes naturais, etc. Estas vivências, previstas no projeto reencarnatório de cada um, caracterizam este carma como inarredável.
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Fonte: D.E.Brandão
Fonte: D.E.Brandão
Médioum colaborador do Centro Espírita Nossa Casa de Porto Alegre - http://www.nossacasa-rs.com.br/
Maio de 2008
Maio de 2008
Um comentário:
Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos Céus, qual imenso exército que se movimenta ao receber as ordens do seu comando, espalham-se por toda a superfície da Terra e, semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar os caminhos e abrir os olhos aos cegos.
Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas hão de ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.
As grandes vozes do Céu ressoam como sons de trombetas, e os cânticos dos anjos se lhes associam. Nós vos convidamos, a vós homens, para o divino concerto. Tomai da lira, fazei uníssonas vossas vozes, e que, num hino sagrado, elas se estendam e repercutam de um extremo a outro do Universo.
Homens, irmãos a quem amamos, aqui estamos junto de vós. Amai-vos, também, uns aos outros e dizei do fundo do coração, fazendo as vontades do Pai, que está no Céu: Senhor! Senhor!... e podereis entrar no reino dos Céus.
O ESPÍRITO DE VERDADE
Prefácio de O Evangelho Segundo o Espiritismo
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